O magistrado Filipe Manguba representa o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) na 1ª Conferência Internacional para a Sustentabilidade no Sistema de Justiça, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta quarta (23) e quinta (24), em BrasÃlia (DF).
Segundo o juiz, a conferência é importante, pois insere o Poder Judiciário na agenda do Desenvolvimento Sustentável e preservação do meio ambiente, além de colher e apresentar boas práticas de sustentabilidade, sempre sob o viés ESG (Ambiental, Social e Governança).
"Durante o evento, será assinado simbolicamente o Pacto Nacional de Sustentabilidade para o Sistema de Justiça, objetivando a adesão dos 91 tribunais do paÃs com esse compromisso de desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente", destacou Filipe.
Na prática, o Judiciário tem por escopo reduzir o consumo de energia, água, trocar as fontes não renováveis/ambientalmente impactantes por fontes renováveis como, por exemplo, energia solar para os prédios e energia elétrica para a frota de veÃculos.
Além disso, busca uma destinação correta dos resÃduos produzidos, priorizando a utilização de materiais recicláveis e reaproveitáveis e abolindo materiais que causem danos permanentes ao meio ambiente.
"Nosso tribunal tem figurado na vanguarda dessa agenda, especialmente com o programa TJ Eco Consciente Solidário, que já abarca a maioria dos eixos aqui abordados, conforme o plano de logÃstica sustentável elaborado pelo próprio tribunal", reforçou Filipe.
TJ Eco Consciente Solidário
Em novembro, o TJAL deve inaugurar uma Usina Fotovoltaica, no municÃpio de Delmiro Gouveia, produzindo 61% da energia utilizada pelo Poder Judiciário. Até dezembro, mais placas solares serão implementadas em prédios do TJ, garantindo 100% da energia consumida
Desde a criação do programa, em 2016, foram 146 toneladas de materiais destinados à reciclagem.