O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) abriu a Semana do Livro e da Biblioteca com a exposição "Sustentabilidade, etnias e alvarás: o branco, o negro e o indÃgena". As peças históricas podem ser conferidas no hall de entrada do TJAL, até sexta-feira (25).
A exposição é uma iniciativa do Centro de Cultura e Memória (CCM), em parceria com a Biblioteca Geral do Poder Judiciário. Entre as peças expostas estão documentos antigos, a réplica de uma nau utilizada no século XVI e uma bala de canhão encontrada na região de Penedo e utilizada por embarcações europeias.
"Temos alvarás régios, alguns de 300 anos, e objetos indÃgenas representando o silvÃcola, que fazia uso dos elementos naturais para sobreviver", explicou o juiz Claudemiro Avelino, curador do CCM.
O presidente em exercÃcio do TJAL, desembargador Orlando Rocha Filho, afirmou que a exposição proporciona reflexão sobre a nossa história. "Contribui para refletirmos sobre o papel de cada etnia na formação do Estado brasileiro".
A diretora da Escola da Magistratura de Alagoas (Esmal), desembargadora Elisabeth Carvalho, reforçou a importância de discutir a ancestralidade. "Traz à tona a nossa história como povo brasileiro".
A diretora da Biblioteca do TJAL, Mirian Alves, afirmou que o tema se relaciona com o conceito de biblioteca ao discutir a preservação da memória. "A gente trata da ancestralidade, que é fazer esse resgate por meio da memória, por meio do conhecimento acumulado, da sabedoria dos povos ancestrais, para que a gente possa responder as questões do nosso tempo e construir um futuro mais sustentável e mais equilibrado".
Semana do Livro
A Semana do Livro terá outras ações. Na quarta (23), a partir das 9h, no Café Literário da Esmal, estudantes atendidos pelo Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) assistirão à palestra "Ancestralidade e Sustentabilidade: uma conversa sobre o pensamento de Ailton Krenak", que será mediada pelo professor Fábio Monteiro de Moraes.
Na sexta (25), haverá a Feira de Troca de Livros na sede do TJAL, na Esmal e no Fórum da capital. A proposta é que os participantes tragam um livro que já tenha sido lido por eles e troquem por uma nova leitura.
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