O juiz Sandro Augusto, presidente da Comissão de Combate ao Assédio do 1º Grau, explicou que assédio moral é um processo contínuo e reiterado que atenta contra a integridade do trabalhador. O magistrado esclareceu quais penalidades podem ser aplicadas a quem comete essa prática e os possíveis danos à vítima.

Segundo o juiz, algumas atitudes são enquadradas como assédio moral. "Se você tem um chefe ou um colega de trabalho que controla o tempo em que você vai ao banheiro ou impõe condições de trabalho específicas diferentes das que são cobradas aos demais, ligue o sinal de alerta, você pode estar sofrendo assédio", alertou.

A prática pode implicar responsabilidade disciplinar e as vítimas podem sofrer com doenças como depressão, síndrome do pânico e ansiedade. O juiz explicou ainda que não há assédio moral nos casos em que o chefe cobra metas compatíveis com a função do funcionário.

Nessa terça (2), o Poder Judiciário de Alagoas deu início à Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação. A programação, que inclui debates e palestras em Maceió e Arapiraca, segue até o próximo dia 5.