"A filha perdida", de Elena Ferrante, foi a obra discutida no encontro do mês de outubro do Clube do Livro: Direito e Literatura. O texto conta a história de uma professora universitária de 48 anos, que, após ver suas filhas crescidas e morando em outro país, consegue aproveitar seu tempo com mais liberdade. Para a servidora Rosana Barros, membro do Clube, a autora retrata um lado mais obscuro e real da maternidade, o que leva os leitores a terem mais cautela com os julgamentos sobre o papel das mães na sociedade.
Rosana contou que, durante o encontro do Clube, os participantes discutiram a complexidade da protagonista. "Percebemos que, se num primeiro momento a tendência natural é julgarmos atitudes nem sempre politicamente corretas da personagem, em seguida, quando mergulhamos em sua personalidade, passamos a ter empatia e a tentar compreender suas atitudes", disse.
A reunião aconteceu de forma virtual, por meio do Google Meet, no dia 27 de outubro, durante a Semana do Livro. A próxima obra a ser discutida será "É isto um homem?", de Primo Levi, dia 24 de novembro. Nos meses seguintes, os livros "Uma aprendizagem", de Clarice Lispector; e "Marrom e Amarelo", de Paulo Scott, fecham o terceiro ciclo do Clube. Periodicamente, são abertas vagas para magistrados e servidores participarem dos encontros, que também valem certificados de presença.
Lucas de França, com Carolina Amancio - Esmal TJAL
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